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Atuação Fonoaudiológica

  • Foto do escritor: Coordenação CES
    Coordenação CES
  • 25 de abr. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 28 de abr. de 2020

Tanto a perda auditiva como a deficiência visual interferem diretamente no desenvolvimento linguístico da criança, prejudicando assim sua inserção na sociedade e acarretando no atraso da aquisição de linguagem reduz as ocasiões de contatos sociais e pode levar a déficits cognitivo, psicomotor, socioafetivo, linguístico, senso-perceptivo, se tornando fonte de frustrações para as crianças e seus pais.

Existem inúmeros estudos que enfatizam a necessidade da detecção e intervenção precoce como fator essencial para que as crianças surdas ou com deficiência visual consigam adquirir a linguagem de maneira eficiente e na idade adequada. A Estimulação Precoce tem o objetivo de promover o desenvolvimento global do bebê ou da criança. A forma de tratamento deve ser adaptada a cada caso. As alterações diagnosticadas e tratadas o mais precocemente possível possibilitam melhor desenvolvimento da criança, a fim de que as dificuldades sejam minimizadas ou superadas. A participação dos pais é fundamental. Através das orientações do terapeuta os pais sentem-se emocionalmente mais preparados para lidar com as dificuldades e estimular as potencialidades de seu filho.

A terapia fonoaudiológica, através do uso de estratégias específicas para desenvolvimento das habilidades auditivas e da construção do espaço dialógico, criará condições para que a criança surda desenvolva a linguagem oral, à medida que o bebê se desenvolve, podem ser introduzidas atividades com música e imagens (DVD, por exemplo), livros de plástico e emborrachados, miniaturas e brinquedos macios para encaixe que facilitem a nomeação de objetos, o cantar e o contar histórias. Para crianças de 6 a 12 meses, é importante a estimulação de vocabulário voltada à criança, como o uso de objetos de uso diário, partes do corpo e nomes de pessoas e animais.

Nos atendimentos das crianças com deficiência visual é importante orientar a família sobre a importância de experimentar os diversos movimentos e posições na aquisição de habilidades motoras futuras, assim como elucidar e demonstrar as formas adequadas de promovê-las. É importante que quando a criança localiza o brinquedo e leva as mãos para tentar alcançá-lo, seja permitido efetivar o alcance e a exploração do brinquedo através de outros sentidos (tato, olfato, gustação, auditivo), uma vez que o processo de aprendizagem de crianças cegas se dá por meio dos sentidos remanescentes. O tato, por exemplo, auxilia no reconhecimento de padrões 3D. Entretanto, não são poucas as crianças que reagem evitando o contato com texturas, sons, gostos diversos, necessitando intervenção também nesta área. Vale lembrar que toda a estimulação deve ser realizada de forma lúdica e agradável para a criança.


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