Meu filho(a) é surdo, e agora?

Ter um filho surdo ou com deficiência auditiva é uma novidade e susto para todos os pais, CALMA, NÃO PRECISA DE DESESPERAR.

Sempre que faço atendimentos das famílias, os pais relatam ser um universo novo do qual não sabem nada sobre e se veêm perdidos e preocupados em não saber como criar e educar seus filhos. Se essa for uma angústia sua, saiba que não está sozinho e que isso é normal. Quem se preocupa é porque ama e quer o melhor para seu filho(a).

A primeira coisa que precisa saber é que seu filho(a) é surdo/deficiente auditivo mas que isso não é necessariamente sinônimo de incapacidade e falta de qualidade de vida. Ele tem uma barreira de comunicação, apenas. Barreira esta que pode ser ultrapassada através do aprendizado da língua de sinais (não somente por parte da criança, mas dos familiares e amigos também, afinal todos somos parte e responsáveis por promover a inclusão dela), ou até mesmo através dos aparelhos de amplificação auditiva e implantes cocleares.

Seu filho(a) surdo/deficiente auditivo é UMA CRIANÇA NORMAL COMO QUALQUER OUTRA. A surdez não é doença, é apenas uma barreira comunicativa. Se a família não ver a criança com normalidade e não tratá-la assim, como poderão exigir que as outras pessoas a tratem como normal, incluindo-a e possibilitando uma qualidade de vida?

Os pais terão sim que buscar informações, imergir na comunidade surda e colocar não somente a criança, mas eles próprios em contato com surdos (adultos e crianças) e seus pais, de modo a perceber que os surdos tem uma vida "normal", assim como qualquer outra pessoa: frequentam escola e universidade, trabalham, namoram, casam, têm filhos, vivem sozinhos... Terão que se adaptar a essa nova realidade e possibilitar as adequações necessárias para o desenvolvimento e aprendizado de seus filhos surdos.

Ainda não sabe como fazer isso? Não se preocupem, estamos aqui para instruí-los e fazermos juntos, ok?! Assista esse video logo adiante para entender o que podem fazer em casa nos primeiros anos de vida da criança surda para que essa tenha um desenvolvimento igualmente a uma criança ouvinte.